Há momentos na nossa vida em que não conseguimos encontrar uma saída.
Por vezes sinto-os como se fossem morte certa. Ai, ai, ai… Vou-me atirar ao rio desta vez. É desta, não me aguento, caraças! E vejo-me a emborcar uns bons copos, mandar uns ansióliticos abaixo, que assim HOJE nem me sinto a mim, nem a esta ansiedade que me consome e, amanhã é outro dia. Seja o que Deus quiser. Que seja!
Parece que tudo se vira contra nós e até passamos o tempo a dizer:
-Que raio, hoje tudo me quer infernizar o juízo, tenho cá uma sina para atrair coisas más destas.
Mas afinal queixamo-nos do quê???
Das desavenças amistosas, das angustias financeiras, dos conflitos amorosos e familiares, do grande problema que o desemprego pode causar, das tempestades que nos sobrevoam…
Muitas vezes, por todas estas razões a vida parece não ter sentido. Tudo o que gira à nossa volta, parece desmoronar-se. E perguntamos, porquê? Porque foi logo acontecer isto comigo? É sempre em cima de mim? Porquê, só a mim???
E a doença?
Quem se lembra dela quando está repleto de saúde e vigor???
Acredito que hajam teorias que me digam que a dor é causada em grande parte pelos nossos próprios actos. Eu própria, sinto que o meu corpo reflecte no pescoço e nas articulações quando ando mais stressada ou quando ando com problemas que não consigo resolver. Que a pele fica em erupção quando exagero em álcool, marisco e azeitonas.
Até dizem que a doença por vezes aparece por negligência, por descuido, porque nos está nos genes, ou simplesmente por…
Por termos fé que nunca é a nós…
E quando ela nos bate à porta, como é? Como é que a enfrentamos?
A reclamar, barafustar e a revoltarmo-nos contra tudo e contra todos?
De que serve reclamar, quando ela já entrou???
Acreditem. Não é fácil enfrentar a doença grave quando estamos em forma. Forma psíquica.
Entrou? Sente-se bem???
Faça favor… A casa é sua. Sente-se e faça o favor de pedir.
Você ‘Doença’, bem refastelada no MEU sofá, peça à criada o seu melhor aperitivo, comece por uns canapés com caviar e salmão fumado, siga para o consomê e deguste o melhor do bacalhau da Noruega. Servidos uns vulcões de chocolate, acabando nos bombons da Ferrero e no whisky sem gelo que é disso que eu quero.
Que me tratem por MON CHÉRI!!!
Puta que os pariu. Como compreendo HOJE alguém que sofre duma doença irreversível!
Toc, toc? Dona Rita, posso? Ssiiiiimmmmmm…….
Sente-se melhor? huuuuummmmmm……?.
Posso ver a sua febre? Siiimmmmmm…
Está com dores? Nãããããããaooooooooo. Tinha arrrrreeeepiooooos……
Então e agora, já não tem? Nããããõoooo. Chamei-vos há uma hora e meia, não apareceram… tomei um ben-u-roooonnnn.
Tomou? Mas sabe que não pode. Aonde arranjou isso? Não pode… Não posso? Era só o que faltava! Quem manda em mim e na minha doença sou eu, bolas!
Ah, mas sabe que isso vai influenciar os outros medicamentos e assim nunca sabemos como é o seu estado… e tal….
GRRRRR!!! Não quero saber….
Mas, D.Rita, mas mas….
Vão todos ‘pastar’, dizia ELA no hospital.
No espaço de hora e meia assisti a isto, num hospital privado com 500 quartos practicamente vazios, que acabou de abrir as suas portas e que tanto a nível arquitectónico e de equipamento se pode igualar ao melhor existente nos States.
Por milésimos de segundos, quando passei da porta naquele quarto, senti-me a entrar numa cena dum filme típico americano.
Só lhe quero dar o melhor do meu Basilico (Manjericão! Só ela entenderia esta expressão), o melhor de mim para a confortar. O melhor da ‘nossa’ música.
Só LightHouse Family… Para te animar.
Go On miúda!
Por vezes sinto-os como se fossem morte certa. Ai, ai, ai… Vou-me atirar ao rio desta vez. É desta, não me aguento, caraças! E vejo-me a emborcar uns bons copos, mandar uns ansióliticos abaixo, que assim HOJE nem me sinto a mim, nem a esta ansiedade que me consome e, amanhã é outro dia. Seja o que Deus quiser. Que seja!
Parece que tudo se vira contra nós e até passamos o tempo a dizer:
-Que raio, hoje tudo me quer infernizar o juízo, tenho cá uma sina para atrair coisas más destas.
Mas afinal queixamo-nos do quê???
Das desavenças amistosas, das angustias financeiras, dos conflitos amorosos e familiares, do grande problema que o desemprego pode causar, das tempestades que nos sobrevoam…
Muitas vezes, por todas estas razões a vida parece não ter sentido. Tudo o que gira à nossa volta, parece desmoronar-se. E perguntamos, porquê? Porque foi logo acontecer isto comigo? É sempre em cima de mim? Porquê, só a mim???
E a doença?
Quem se lembra dela quando está repleto de saúde e vigor???
Acredito que hajam teorias que me digam que a dor é causada em grande parte pelos nossos próprios actos. Eu própria, sinto que o meu corpo reflecte no pescoço e nas articulações quando ando mais stressada ou quando ando com problemas que não consigo resolver. Que a pele fica em erupção quando exagero em álcool, marisco e azeitonas.
Até dizem que a doença por vezes aparece por negligência, por descuido, porque nos está nos genes, ou simplesmente por…
Por termos fé que nunca é a nós…
E quando ela nos bate à porta, como é? Como é que a enfrentamos?
A reclamar, barafustar e a revoltarmo-nos contra tudo e contra todos?
De que serve reclamar, quando ela já entrou???
Acreditem. Não é fácil enfrentar a doença grave quando estamos em forma. Forma psíquica.
Entrou? Sente-se bem???
Faça favor… A casa é sua. Sente-se e faça o favor de pedir.
Você ‘Doença’, bem refastelada no MEU sofá, peça à criada o seu melhor aperitivo, comece por uns canapés com caviar e salmão fumado, siga para o consomê e deguste o melhor do bacalhau da Noruega. Servidos uns vulcões de chocolate, acabando nos bombons da Ferrero e no whisky sem gelo que é disso que eu quero.
Que me tratem por MON CHÉRI!!!
Puta que os pariu. Como compreendo HOJE alguém que sofre duma doença irreversível!
Toc, toc? Dona Rita, posso? Ssiiiiimmmmmm…….
Sente-se melhor? huuuuummmmmm……?.
Posso ver a sua febre? Siiimmmmmm…
Está com dores? Nãããããããaooooooooo. Tinha arrrrreeeepiooooos……
Então e agora, já não tem? Nããããõoooo. Chamei-vos há uma hora e meia, não apareceram… tomei um ben-u-roooonnnn.
Tomou? Mas sabe que não pode. Aonde arranjou isso? Não pode… Não posso? Era só o que faltava! Quem manda em mim e na minha doença sou eu, bolas!
Ah, mas sabe que isso vai influenciar os outros medicamentos e assim nunca sabemos como é o seu estado… e tal….
GRRRRR!!! Não quero saber….
Mas, D.Rita, mas mas….
Vão todos ‘pastar’, dizia ELA no hospital.
No espaço de hora e meia assisti a isto, num hospital privado com 500 quartos practicamente vazios, que acabou de abrir as suas portas e que tanto a nível arquitectónico e de equipamento se pode igualar ao melhor existente nos States.
Por milésimos de segundos, quando passei da porta naquele quarto, senti-me a entrar numa cena dum filme típico americano.
Só lhe quero dar o melhor do meu Basilico (Manjericão! Só ela entenderia esta expressão), o melhor de mim para a confortar. O melhor da ‘nossa’ música.
Só LightHouse Family… Para te animar.
Go On miúda!
Algarve, Algarve!!! (Esta também é só para ela, para o marido e para os que estavam connosco no Minho, naquelas férias maravilhosas...).
Música: LightHouse family-Run
7 comentários:
apesar da angústia e do mau momento gosto mais de ti neste teu novo eu , quanto à doença é por isso que eu digo que mais vale rico e com saúde do que pobre e doentinho.
Sinto muito que estejas a passar por uma situação destas minha querida... Nestas situações não há nada que possamos dizer que se sentir melhor. Fica somente a saber que estou aqui :)
Aparece... nunca mais t vi...
Miúda Curiosa,
muito Algarve, muito Minho, muito light house family ou outros q te façam sentir bem e caga nos ansiolíticos, q isso só dá dinheiro aos farmacêuticos. Pensamento positivo, muito e bom!!
Beijos
Ainda bem que sentes as coisas.
Ohhhh mulher...minha sagitariana...és uma amazona...lembra-te disso!
E como amazona és uma mulher de força e que dás luta!
Agarra na armadura e começa a reagir...mas primeiro retempera as força.
Se tens acesso ao mar...toma um banho de água salgada...leva o tempo a entrar e apreende todos os sons que a água te deixa ouvir...ouve com atenção e banha-te com tranquilidade...quando saires com o corpo cheio de sal...a mente vem mais tranquila...e as forças retemperadas! Beijinhos para ti!
Muitos muitos.
Asde: O problema é quando se é rico sem saúde. É o caso...
Mulheka: Desculpa não aparecer. Não leves a mal... Kiss Kiss
Mize: A estória do álcool e 'drunfalhada' foi puro desabafo. Já cresci o QB para perceber que não me levam a bom porto. Thank's darling!
Five: Achavas-me impiedosa???
Mulheka: Caramba, já mo disseram duas vezes esta semana, essa do banho salgado. Nada como uma sagitária para perceber outra. vivemos no mesmo mundo, né?
e é com essa força que se enfrentam as doenças, e é com essa força que se encaram as tristezas e as injustiças, e é dela que vêem as coisas boas, e dela que vêem os sorrisos!
E é também com ela que damos a volta a vida e transformamos o mau em bom!
Força! pensa positivo! e conta comigo.
jokas grandes
Enviar um comentário