Reciclar
18 dezembro 2008
11 dezembro 2008
delírios sem virgulas pontos e maiúsculas
engraxou os sapatos no chiado e rumou ao monte no alentejo longínquo dentro dum carro alugado com mudanças automáticas a ouvir reininho assim como as doce trauteia o genérico dos pequenos vagabundos encontra serpentes dentro de casa sente-se uma personagem dum filme do tarkowski dorme com três edredons e cinco mantas doem-lhe os cabelos tem frio tem febre está doente a delirar em 1980 chamava-lhe tripe e ai como eu gosto de delírios assim...
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Tiago Taron
Adivinhai, adivinhai...II
Já albergou uma fábrica de descasque de arroz,
tem árvores no telhado
e buracos no interior, estilo Indiana Jones.
Onde fica?
Como se chama?
E em que ano foi construído?
09 dezembro 2008
Há dias inesquecíveis e fins de semana memoráveis. Este foi um deles. Uma lufada de ar fresco na minha vida e um recomeço de alegria em casa da minha Mãe. Nada como umas histórias de momentos passados com ela e os nossos amigos, cheias de recordações, muita amizade e gargalhada em bom tom para sentir com saudade a sua presença tendo a certeza que ela nos acompanha nos nossos melhores momentos.
"Os amigos, mesmo que já nada tenham em comum, devem ser amigos para sempre nem que seja para compartilhar as mesmas recordações", dizia o Vinícius de Morais.
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Mãe
08 dezembro 2008
Obrigada a todos pelos comentários, mails, sms's e telefonemas no dia do post anterior. Mesmo que o quisesse ver passar muito rapidamente, foi bom sentir que tenho muitos e bons amigos e que todos me querem bem. Triste e muito mais lento seria um dia de aniversário, em que o telefone não tocasse, o 'plim-plim' das mensagens não se ouvisse e o contador do 'sitemeter' não contabilizasse mais umas dezenas de visitas pela amizade e simpatia dela e dele...
Bem hajam!
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Aniversário
04 dezembro 2008
Este ano, há anos mas não há festa...
Porque,
Não há aquele telefonema,
Não há aquele carinho maternal,
Não há aquela conversa cheia de tema,
Não há aquele presente especial...
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Saudades
03 dezembro 2008
Este filme já era, mas...
Eu sei que o filme é cheio de clichés, merdoso e direccionado para gajas da minha idade, mas só pela casa onde é filmado, vou vê-lo. Alguma vez deixaria de cuscar os pormenores dos interiores duma casa assim??? Espero que sejam coincidentes com os exteriores.
Casas de sonho há muitas, mas assim, achei que já não existiam...!
E falta o principal, o mar. As curiosas e românticas como eu, irão espreitar, eu sei...
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Cinema
27 novembro 2008
Já tinha saudades dos quadradinhos brancos de papel instântaneos e li agora que 6ª feira estará à venda no Japão. Quem lá for antes do Natal, é favor avisar.
24 novembro 2008
22 novembro 2008
Enquanto ralho e grito
Encontro uma fotografia antiga
Abafo verbos de gabarito
Numa gaveta esquecida
Pousou para a fotografia
Como quem não sabia nada
Hoje na aula de filosofia
Lá ficou enfezada
Mesmo com dotes de pasmar
Não apetece ser contabilista
Com vontade de arrasar
venha de lá uma artista
Pintora ou estilista
Não a quero importunar
Nunca se arme em artista
Ainda menos de enfadar!
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Versejar
19 novembro 2008
18 novembro 2008
saudade...
De vos ler...
de vos blogar...De vos pesquisar...
De vos fazer o serão...
Ler-vos até ficar farta...
Comentar até que o dia nasça...
O barco do Amor Tejo adentro...
E o cacilheiro do Tejo a navegar...
Para os trabalhadores transportar...
Ouvir o carro do lixo a carregar...
Tanta sobra, detrito e inútil vai levar...
O passarinho a chilrar e o cão a ladrar...
O sol a nascer, a filha a acordar...
E eu a pesquisar, pesquisar...
E ter de ir trabalhar...
14 novembro 2008
11 novembro 2008
Contrastes da minha vida real
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Lisboa
10 novembro 2008
Com a vista do post anterior passei um bom bocado da tarde de ontem a tentar adivinhar as ruas por onde passa a T, do blog Dias que Voam. Amo Lisboa e gosto de partilhar estas emoções com pessoas como ela que conhecem esta "old lettuce" como a palma das suas mãos. Obrigada T pelos bons bons momentos.
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Lisboa
09 novembro 2008
14 outubro 2008
manter a vida colorida
Há em mim, neste momento, uma necessidade imensa em restituir a cor à minha vida. Preciso dela para manter a harmonia familiar, a alegria disfarçada com a minha filha, com os amigos e com quem trabalho. Conservar o sorriso, paralelo à dor constante, e que, hoje tentei inconscientemente quando olhei para aquela camisa cor de sangue que me piscou o olho de dentro do armário. Vesti-a. Não gostei quando me olhei ao espelho, voltei a colocá-la no seu lugar, sem sequer pensar porque o fazia. Aquilo que sentimos no nosso coração não é de todo obrigatório que seja coincidente com o que vestimos ou dizemos, nem ninguém nos pode julgar por quaisquer atitudes que possamos ter. Aquela camisa ainda vai ter de esperar uns tempos pelo meu corpo. E como é de linho bem pode esperar... Não quer dizer por isso que não haja outra, mais Outonal. Afinal a minha Mãe era a boa disposição em pessoa, irradiava alegria e todos os que a rodeavam se sentiam felizes duma maneira quase indescritível! (Fico à espera de alguém que a descreva por mim...).
Quando comecei há pouco pela minha ronda nocturna nos blogs não tinha qualquer intenção de comentar um deles, nem sequer escrever um post como este que já vai longo para o que me é habitual. Mas não resisti em depositar um pouco de cor na minha vida e distanciar-me destes tons que me têm rodeado nos últimos posts. Neste terreno cinzento imenso onde me encontro quero encontrar um pouco de cor. Da vossa cor. Da cor de todos aqueles que me têm ajudado, os que por aqui vão passando e principalmente aqueles que nem sabem que este meu espaço existe...
09 outubro 2008
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